A Assembleia
Legislativa de Sergipe sediou na manhã desta quarta-feira (18), uma reunião do
Conselho Municipal dos Direitos da Mulher. O evento contou com a participação
de representantes de vários órgãos a exemplo das Secretarias de Estado e do
Município da Inclusão Social, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE) e da
Frente Parlamentar em Defesa da Mulher, da Alese. O objetivo foi unificar as
ações para o Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março.
Adélia Moreira Pessoa - Advogada |
A presidente do
Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, a advogada Adélia Moreira Pessoa
informou que a reunião teve por finalidade, unificar as ações voltadas para o
Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março.
“É
necessário que tenhamos a ideia de que não é suficiente que se dê à mulher, uma
flor no dia 8 de março. É necessário discutir e refletir sobre os direitos que
precisam ser efetivados, no campo da Saúde, das Assistência Social, no campo da
mídia que é importantíssima e também que não haja ações sobrepostas. Muitas
vezes no dia 8 de março havia cinco, seis ações diferentes e aí a Frente
Parlamentar em Defesa da Mulher da Assembleia Legislativa de Sergipe, tem dado
um apoio muito grande. Isso para nós é muito importante. Não só a Frente
Parlamentar, mas a OAB, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público, as
Secretarias de Inclusão Social e as secretarias municipais e entidades da
sociedade civil (Universidade Federal de Sergipe, associações e sindicatos)”,
ressalta.
Adélia Pessoa enfatizou
que todos devem se alertar para o sério problema da violência doméstica, que é
o berço de muitas outras. “A violência contra a mulher permanece. Entra ano e
sai ano, há milênios que isso se repete e é naturalizado e acham que isso é da
vida, mas não é. Precisamos de um lar que seja lugar de afeto e de respeito”,
entende.
Lei
Maria da Penha
A presidente do
Conselho Municipal dos Direitos da Mulher disse destacou ainda a necessidade
urgente de implementação da Lei Maria da Penha.
“Não é que a Lei Maria
da Penha não está dando resultado. Ela não foi devidamente aplicada. A Lei não
é para prender apenas; ela tem três eixos básicos e o primeiro é o da
prevenção, que deve ser discutida nas escolas, nas universidades, em todos os
espaços. Depois vem a assistência à vítima para que o agressor não volte a
delinquir, mas também tem a responsabilização. O Estado, o Município e a União,
tem que agir juntos. Esse é um problema de todos. O problema da mulher é da
sociedade. A família só será melhor se houver respeito, amor, afeto e as
crianças sejam criadas de uma maneira a não reproduzirem um cenário de
violência”, alerta.
TerezinhaLima representou a deputada Gorete Reis |
“Fomos convidadas a
participar de uma reunião do Conselho Municipal da Mulher, cuja sede é aqui
próximo, mas houve um problema com o espaço e sugeriram a Alese, que, como casa
do povo, está com as portas sempre abertas para apoiar qualquer política
pública em favor da população. Viemos para esse espaço cedido pela Alese e
estamos reunidas com pessoas que trabalham diretamente com o Conselho Municipal
da Mulher, para definirmos datas para as comemorações pelo Dia Internacional da
Mulher. O evento é do Conselho e a Frente é apenas participativa”, esclarece.
Seminário
Ela divulgou na
reunião, o seminário que será realizado pela Frente Parlamentar em Defesa da
Mulher nos próximos dias 30 e 31 de janeiro, no auditório do Tribunal de
Justiça de Sergipe.
“Esse seminário é
puxado pela Frente Parlamentar das Mulheres, com apoio da Abraço – Associação
dos Psicólogos de Sergipe e contaremos cm vários aliados, a exemplo das
coordenações da Mulher do TJ e da Procuradoria Geral do Estado, além da
Delegacia da Mulher. O nosso presidente Luciano Bispo está apoiando totalmente
o evento junto com o TJ e vários órgãos. Temos que trabalhar integrando ações
para ver se fortalecemos mais as políticas públicas para que cheguem de fato a
quem mais precisa, que é a população”, acredita Terezinha Lima.
Por: Agência de Notícias
Alese
Fotos: Jadilson
Simões/Alese
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